Intropop

introPOP-OVERdozen na Travessa da Lapa, Curitiba, 2000. (Fotos: Vilma Slomp)
Desenhos e anotações em agenda – anteriormente referência estrutural e temática para o desenvolvimento de minha poética visual em gravura, pintura e desenho – passaram a ser scaneados, ampliados e impressos digitalmente em lonas sintéticas, sobre as quais foram ainda acrescentadas novas materialidades. Experimentos com essa inversão processual de trabalho ocorreram entre os anos de 1995 a 2000.
O ápice desse fazer artístico ocorreu quando uma quantidade desses trabalhos em grandes dimensões migrou para o espaço urbano, para a imensa parede cega de um edifício no centro de Curitiba, às margens da Travessa da Lapa, uma via exclusiva para ônibus expresso, dialogando durante dois meses com grafites, arquitetura, transeuntes e o cotidiano.
introPOP-OVERdozen especula questões entre o público e o privado: entre pop e intimismo, exagero e contenção; sobre o quanto do coletivo, do mundo e do Estado podem estar introjetados no indivíduo e sobre o indivíduo devolvendo sua marca ao espaço público.
A realização dos trabalhos em sua etapa de intervenção urbana ocorreu com recursos oportunizados junto ao mecenato da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba.
Além da intervenção na Travessa da Lapa, em Curitiba, em 2000, os trabalhos foram também exibidos nesse mesmo ano no Centro Cultural UFMG, em Belo Horizonte; no Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro e na Mostra Balaio Brasil, no SESC Belenzinho, em São Paulo.

introPOP-OVERdozen: Por hoje é só pessoal! (2,60m X 3,54m)
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